Capítulo 7 - Ela irá nos unir
Cães amam seus amigos e mordem seus inimigos,
bem diferente das pessoas,
que são incapazes de sentir amor puro
e têm sempre que misturar amor e ódio em suas relações.
Sai da casa dela e fui pra faculdade, depois de um dia muito cansativo, estou chegando na Angelica, to entrando na loja na verdade, ela tava sentada na cadeira atras do balcão olhando o celular
-Nossa, essa moça não trabalha não? -Falei rindo e ela se virou pra mim e riu-Égua! Achei que era a patroa -Ela riu de novo
-Nossinhora -Eu ri- mudei muito, não?
-De mais -Rimos- O que vai fazer hoje?
-Vou sair com o Thomas
-Ah, ia te chamar pra sair -Fiz bico
-Desculpa, eu vou sair com ele
-Tudo bem, me acostumei a ser negada -Fiz drama e ela riu
-OOh coisinha, a gente faz uma festa do pijama sexta ta bom. Na sua casa ainda -Rimos
-Num quero também não -Ela riu
-Dramatica
-Va se lascar -Ela riu- Cade minha princesinha?
-Ta la atras -Ela foi indo e eu fui atras- Ela, por incrivel que pareça, não tem nenhuma doença, verme, virus
-Serio?
-Serio -Ela abriu a portinha onde a Lindinha estava- Ela só esta um pouco desnutrida e desidratada, você deve alimentar ela com fígado de galinha batido no liquidificador -Ela pegou a lidinha no colo- e sobre a desidratação, bem, vou te dar um remedinho que você deve dar ela uma vez ao dia. SÓ UMA! -Ela deu enfase e me entregou
-Entendido -Eu peguei ela no colo- e o figado é quantas vezes ao dia?
-De tres em tres horas -Arregalei meus olhos
-Como?!
-Tres em tres horas
-Merda, ce sabe que eu não tenho tempo
-Eu sei, mas pra ela se curar mais rápido deve ser feito assim...
-Droga -Ergui a lindinha fazendo ela olhar nos meus olhos- Você mal chegou e ja ta me dando trabalho sua coisinha fofa -Ela lambeu a pontinha do meu nariz- Awwwnt -Envolvi nos meu braços- Não se preocupa que eu vou dar um jeitiinho -Me virei pra Angelica- Quanto deu praga?
-É presente
-Não, serio, quanto?
-É presente saa
-AAh, se insiste -Rimos- Mas quanto ta a coleira? Vou passear com ela
-Olha, pra idade que ela tem, ta baratinha, e vou te fazer promoção.
-Quanto carai
-Cinco reais
-Ótimo -Tirei o dinheiro do bolso e entreguei- Me da uma ai
-Ta
Ela foi saindo e eu fui atras, ficava acariciando o pelo da Lindinha, ela pegava um tanto de coleira e punha em cima do balcão, ela tirou uma rosa ¬¬ e pegou uns enfeites e foi colocando, no final ficou assim, muito enfeitada não acham?!
-Toma -Ela me entregou
-Até parece que vou deixar ela usar isso
-AAh quale!? Ta tão linda -Ela disse abrindo e vindo colocar na minha bebezinha
-Se afaste dela -Eu falei tirando a Lindinha de perto- Isso ta enfeitado de mais
-Camille, ela é uma garota, precisa usar coisas afeminadas
-Mas é minha garota, vai usar o que eu gosto -Peguei uma preta e fui colocar nela
-Nãaao, isso é pra macho -Angelica tomou de mim
-Não, isso é unissex e ela vai usar essa
-Vamo deixa ela escolher -Angelica guardou aquelas coleiras todas e pos as que escolhemos no balcão, logo depois pus a Lindinha em cima do balcão- Então meu anjo, qual dessas duas você achou mais bonita? Essa -Ela apontou pra rosa- Ou essa -Ela apontou pra preta
-Essa -Eu apontei pra rosa- Foi a Angelica que escolheu, e essa -Apontei pra preta- foi a mamãe que escolheu -Ela sentou no balcão e abaixou a cabecinha- O meu anjo, escolhe uma bem bonita pra mamãe colocar em você e você ficar toda linda
-Não precisa ter medo, pode ir -Ela olhou pra Angelica e caminhou em frente as duas coleiras, sentou de novo e ficou olhando as duas, olhou pra preta e depois pra rosa e pegou a rosa com a boca- Gostou dessa? -Ela abaixou a cabeça- Vem aqui que eu ponho em você -Angelica colocou calmamente a coleira e me entregou aquela budega maior que prende a coleira
-Agora que a gente ja tem tudo, vamos dar uma voolta -Falei colocando ela no chão- Obrigada por tudo Nenem
-Disponha nenis
-Vou indo com essa lindeza aqui
-Aqui, não esquece de dar a comida de 3 em 3 horas, e o remedio só UMA vez ao dia -Ela tirou o remedio do bolso e me entregou- Nem se preocupe com o preço que é presente -Ela sorriu e eu também
-Ja que insiste -Rimos- Bom eu vou indo, obrigada de novo
-Por nada
Fui caminhando com a Lindinha até o carro, a coloquei no banco de carona e fechei a porta, entrei do outro lado e me sentei, fui dirigindo até o parque onde os cachorros podiam brincar calmamente, ficamos caminhando uns 10 minutos, ela tava com medo de eu deixa-la sozinha, cheguei em casa e a coloquei dentro da mochila escondida, passei correndo e a deixei em cima da cama
-Fica aqui quietinha que eu vou fazer sua comidinha ta princesa
Fui pra cozinha e usei todo figado de galinha, fritei e bati no liquidificador, o cheiro? DESAGRADAVEL, um fedor que só ele.. Creedo, mas se for melhorar a minha princesa eu não me importo. Peguei uma siringa na gaveta na cozinha e levei no pro meu quarto junto aquela mistureba louca e nojenta, me sentei no chão do lado da Lindinha e enchi a siringa levando a boca dela, eu acho que não estava muito bom, ela se recusava a comer, fazia uma carinha que dava dó, mas eu precisava, isso ia ajuda-la a melhorar .
Assim que terminei tomei um banho e vesti meu pijama, fiquei fazendo algumas tarefas da faculdade, por algum milagre eram poucas, a campainha tocou e minutos depois bateram no meu quarto, escondi a lindinha no banheiro e abri, era o Pedro Lucas
-O que você quer aqui? -Falei seca
-Eu preciso de ajuda -Ele estava chorando, eu odeio ver as pessoas chorando, acaba com meu emocional
-O que aconteceu? -Perguntei tentando parecer brava e desinteressada, mas morria de preocupação, odeio ver pessoas chorando e não poder fazer nada
-Uma guerra dentro de mim -Eu dei passagem e ele entrou sentando na cama, a Lidinha chorava no banheiro, abri a porta e ela saiu
-Uma guerra!? -Falei debochando e ele me olhou serio
-Uma guerra -Ele suspirou tentando se acalmar- Eu ja tentei mudar isso tudo mas eu não consigo, é sempre mais forte
-Do que ce ta falando?
-Da minha vida, ta tudo de cabeça pra baixo -Ele chorou mais- Eu sei que você não se importa, que você me odeia, e com razaão mas, todos os meninos estão com as namoradas, eu briguei com a Larissa e minha mãe saiu com meu pai, então eu não tinha mais ninguém..
-Me explica direito, estou muito confusa
-Eu.. -Ele suspirou- eu não quero falar sobre isso -Me abraçou- Só não quero ficar sozinho -Abracei de volta
-Espero que tudo melhore -Ele riu leve
-Você se preocupa comigo -Ele me apertou
-Não, só não gosto de ver as pessoas chorando. Agora chega disso que eu ainda te odeio.. -Sai dos seus braços e me virei pra frente olhando para a parede- Quando quiser dizer o que ta acontecendo é só falar
-Eu não quero falar sobre isso, eu sempre fico abalado
-Entendo -Ele me abraçou de novo
-Só me abraça ta
-Você ta se acostumando a isso -Falei abraçando ele
-Desculpa -Ele saiu do abraço
-Não pode ficar -Puxei pra perto de mim, e seu rosto ficou bem perto ao meu. Seus olhos começaram a me hipnotizar, sua boca me fazia um convite irresistível, ele ia se aproximando de mim lentamente enquanto suas mãos envolviam a minha cintura, sua respiração ja se misturava com a minha, nossos lábios estavam a milímetros de distancia, ele se aproximava mais e mais, senti alguma coisa deitando em minha pernas, isso me fez despertar daquela hipnose e me afastar dele.
-Você me pediu ajuda, eu estou ajudando, não venha confundir as coisas -falei acariciando o pelo da Lindinha
-Claro, desculpe -Ele se virou pra frente e em questão de segundos ja voltou a chorar- Acho melhor eu ir
-No estado que você esta, vai acontecer o pior. -Ajeitei a Lindinha na minha cama e puxei a cama de baixo da minha- Ce dormi aqui hoje, ai amanhã de manhã se tive melhor você vai, okay?
-Claro -Ele sorriu de lado
-Vou pegar suas coisas, e antes que me esqueça, se alguém tentar entrar aqui, esconda a Lindinha
-A cachorrinha?
-Não, meu travesseiro! -Falei ironica- Lógico neh!
Sai do quarto e peguei algumas coisas pra ele dormir, voltei e ele tava sentado em posição indio olhando o celular, a Lidinha toda esparrachada na cama dormindo
-Aqui estão suas coisas -Joguei pra ele- Você ta com fome?
-Não..
-O que ce comeu??
-Pipoca
-Pipoca não da massa, vou trazer alguma coisa pra você comer
-Naao precisa se incomodar
-Cala a boca, deixa eu te ajudar do meu jeito seu bosta! -Falei nervosa e fui pra cozinha, tinha macarrão, esquentei pra nós dois e voltei pro quarto, comemos e eu levei pra cozinha lavei e guardei. Fui no banheiro, escovei os dentes e me deitei
-Obrigada Camille -O Pedro disse
-Por nada
-Nunca pensei que você iria me ajudar assim
-E não iria mesmo! Você não merece metade do que eu estou fazendo pra você, mas eu não posso ver ninguém chorando
-Adoro a sua sinceridade -Rimos
-Não é porque eu estou rindo que eu estou de bem de você, eu ainda te odeio, e muito!
-Entendo -Ouvi ele suspirar- Esse odio não diminuiu nem um pouquinho? -Isso por algum motivo idiota me fez rir
-Só um pouquinho, quase nada
-Ja é um começo -Eu ri de novo- Ei Cacazinha
-Odeio que me chamem de caca ou cacazinha, me chama de Camille ou Mille
-Mas eu sempre te chamava assim -Isso me fez lembrar de MUITAS coisas
-Mille ou Camille
-Ta bom, Millezinha -Ele riu sem graça- Ce ta fazendo faculdade de que?
-Engenharia marinha -Ele se sentou na cama me olhando serio
-Engenharia marinha? -Ele perguntou incredulo
-É uai, algum problema?
-Não, é que você sempre dizia que iria fazer alguma coisa que envolvia dança, achei estranho
-Claro que eu ainda vou me envolver com a dança, mas nas horas vagas
-Por que só nas horas vagas?
-Porque eu tenho faculdade, e agora eu tenho essa pequetucha pra cuidar
-Mas dança era a sua vida
-Pedro, não vamos falar disso. Vamos dormir -Me cobri- Boa noite
-Boa noite Millezinha
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Então negas, ups?
continua amor por favor +_+
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